10 Cavalgava um querubim e voou; sim, levado
velozmente nas asas do vento.
11
Das trevas fez um manto em que se ocultou; escuridade de águas e espessas nuvens
dos céus eram o seu pavilhão.
Livro
dos Salmos, cap. 18:10 e 11.
Davi,
rei, escritor, compositor, juiz, guerreiro, músico, pregador e profeta de DEUS
Obra de Sebastiano Conca (1680-1764), pintor italiano.
Obra de Sebastiano Conca (1680-1764), pintor italiano.
__Bom
dia Senhor Sol,
Diz
a Natureza
Com
sua esplendente beleza
Promovida
pelos raios solares
Que
correm pelos pomares,
Por
todos os mares
E
por todos os lugares
Que
ela governa.
__Bom
dia Mãe Ativa,
Que
até à planta nativa
Dá
abrigo no teu seio.
“As pessoas viajam para admirar a altura das
montanhas, as imensas ondas dos mares, o longo percurso dos rios, o vasto
domínio do oceano, o movimento circular das estrelas, e no entanto elas passam
por si mesmas sem se admirarem.”
Santo
Agostinho (354 d. C – 430 d. C.), filósofo, escritor, teólogo cristão africano
e bispo de Hipona.
__Mas,
senhor cor de ouro
És
o tesouro
Que
toda manhã
As
montanhas, as florestas,
E
os montes procuram,
Para
não ficarem ao apuro
Da
escuridão.
__Ora, Mãe da Existência,
__Ora, Mãe da Existência,
Todos
procuram a tua Essência
Para poderem viver
E
deste modo conceber
Novas
vidas.
__Ora,
brilho radiante,
És
em todo instante
A
luz acesa
Que
promove com clareza
A
vida de tudo.
As
flores te buscam
Para
continuarem belas
Na
campina e no jardim
Que
não têm fim
Por
causa de ti.
As aves
voam pelos céus,
Descerrando
os grossos véus,
Por
causa dos teus raios luminescentes.
Os
peixes bailam nos rios,
Porque
somente os teus brilhantes fios
Podem
revitalizá-los
E
dessa maneira multiplicá-los.
Ora
senhor, és o rei
Que
determinas a lei
Da
sobrevivência
Em
toda parte.
O
animais domésticos
Saem
dos seus tetos
Para
em ti se aquecerem.
Os
animais selváticos
Que
se escondem nos matos
Quando
está muito quente,
Sem
ti não existiriam.
As
lagoas e os lagos
Que
existem por todos os lados,
Só
refletem a exuberância
Porque
tu és a esperança
Em
torno da qual tudo se move.
Todas
a criatura vivente
Vive
tão somente
Porque
de ti se alimenta.
Os
seres humanos
Nos
seus diversos planos
Procuram
por ti
No
campo, na praia,
Na
planície e no planalto,
Porque
sabem que o teu salto
É
fenomenal.
Todos
te procuram
Mesmo
nos dias de chuva,
Quando
uma nuvem escura
Tenta
cobrir-te a face.
É sempre
por ti
Que
todos os planetas
Que
carregam as massas
De
seres viventes
Esperam
contentes
Em
cada alvorecer.
__Ora, Natureza Eterna,
Tu
és muito bela,
Pois
abrigas contigo
O
pé do joio e do trigo;
O pé
de maçã e da árvore florida;
O
pé do espinheiro e o pé de urtiga
Num
mesmo espaço,
Mostrando
de fato
O
Poder da Solidariedade.
Quantos
a ti vão Orar
Para
poderem se sustentar
Na
Oração da Unificação,
Que
põe todos juntos
Para
darem os seus frutos
Sem
nunca desprezarem
Os
pequeninos micróbios e os arbustos.
“Interroga a beleza da terra, interroga a
beleza do mar, interroga a beleza do ar, que se dilata e difunde, interroga a
beleza do céu..., interroga todas essas realidades. Todas te respondem: 'Vê,
nós somos belas'. A sua beleza é uma confissão. Essas coisas belas sujeitas à
mudança, quem as fez senão o Belo, não sujeito à mudança ?”
Santo
Agostinho (354 d. C – 430 d. C.), filósofo, escritor, teólogo cristão africano
e bispo de Hipona.
O Sol vagamente
Caminha para o poente
E diz tão somente:
Boa-Noite!
Por saber que a Noite
Chega para abrir as flores
De diversas cores,
Que ao amanhecer
Recebem os seus raios brilhantes
Para surgirem radiantes
Aos olhares humanos,
E para despertar as abelhas
Que lhes beijam
Porque sempre almejam
A vida saudável espalhar.
“A noite abre as flores em segredo e deixa que o dia
receba os agradecimentos.”
Tagore (1861-1941), poeta,
romancista, músico e dramaturgo hindu.
Os beija-flores não perdem tempo,
Pois a todo momento
Esses pássaros cintilantes
Sugam das flores as energias
Para nos diversos dias
Voarem em qualquer direção:
Para cima, para baixo,
Para os lados e para trás
Para aproveitarem sempre mais
As essências florais.
Estes mensageiros dos deuses
Que batem as asas 50 a 200 vezes
Em um segundo,
Embelezam este e o Outro Mundo.
São as aves da liberdade
Que lutam com ansiedade
Para não ficarem presas.
Chega ao seu final
A Noite que comanda a madrugada
E foge apressada,
Pois não aguenta
A luminosidade do Alvorecer.
Tudo trabalha em conjunto,
Mas cada um no seu posto
Não podendo ser deposto
Por ninguém.
“Quereis cantar louvores a Deus? Sede vós
mesmos o canto que ides cantar. Vós sereis o seu maior louvor, se viverdes
santamente.”
Santo
Agostinho (354 d. C – 430 d. C.), filósofo, escritor, teólogo cristão africano
e bispo de Hipona.
Cantam eles louvores
Ao Amor de todos os Amores
O DEUS Universal,
O SENHOR DA VIDA.
“DEUS mesmo será o fim de nossos desejos, Aquele
que contemplaremos sem fim, amaremos sem saciedade, louvaremos sem cansaço.”
Santo
Agostinho (354 d. C – 430 d. C.), filósofo, escritor, teólogo cristão africano
e bispo de Hipona.