FUMACEIRA
DO POÇO DO ABISMO
1
O quinto Anjo tocou a trombeta, e vi uma estrela caída do céu na Terra. E lhe
foi dada a chave do poço do abismo.
2
E, com ela, abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço como fumaça de grande fornalha, e com a fumaceira saída do
poço o sol e o ar escureceram.
Apocalipse
de JESUS, segundo João, cap. 9:1 e 2.
São João, evangelista, escritor, repórter, profeta e discípulo de JESUS
Obra de El Greco, pintor, escultor e arquiteto grego (1541-1614).
Do
interior das gentes
Completamente
indiferentes
Ao
sentimento do Bem,
Sai
uma fumaceira.
Achou
esquisito?
De
onde sai todo malefício,
Se
não do interior do ser humano
Quando
se deixa ao abandono
Dos
interesses escusos?
"Lá todos
vivem felizes,
Todos dançam no terreiro;
A gente lá não se vende
Como aqui, só por dinheiro".
Todos dançam no terreiro;
A gente lá não se vende
Como aqui, só por dinheiro".
Castro Alves,
poeta brasileiro (1847-1871).
A
Natureza não pode ser a culpada
Pela
ação malvada
De
tanta criatura
Que
faz do seu corpo
Uma
imunda sepultura.
6
Por isso, a maldição consome a terra, e os que habitam nela se tornam culpados;
por isso, serão queimados os moradores da terra, e poucos homens restarão.
Livro
do Profeta Isaías, cap. 24:6.
O
Profeta Isaías
Naqueles
idos dias
Falou
abertamente
Que
o homem emporcalhou a Terra.
5
Na verdade, a Terra está contaminada por causa dos seus moradores, porquanto
transgridem as leis, violam os estatutos e quebram a aliança eterna.
Livro
do Profeta Isaías, cap. 24:5.
Ele
na sua ganância
Tirou
a segurança
Que
pairava sobre o mundo,
Quando
tornou imundo
O
seu proceder.
Mas
como tudo tem jeito
Ele
pode corrigir
Todo
o seu malfeito
Limpando
o Templo Terrestre.
“Na hora em
que a terra dorme
enrolada em frios véus,
eu ouço uma reza enorme
enchendo o abismo dos céus.”
enrolada em frios véus,
eu ouço uma reza enorme
enchendo o abismo dos céus.”
Castro Alves,
poeta brasileiro (1847-1871).
DEUS
dá mais de uma opção
Para
que toda a população
Corrija
o que fez de errado
Deste
e do Outro Lado.
ESTRELAS
CAÍDAS DO CÉU
12
Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por
terra, tu que debilitavas as nações!
Livro
do Profeta Isaías, cap. 14:12.
Obra de Raffaello Sanzio, pintor italiano (1483-1520).
Acredite
ou não,
Somos
todos estrelas errantes
Que
caímos do céu na terra;
Vestimos
um corpo de carne
E
neste vale
Procuramos
evoluir
E
novamente subir
À
nossa Pátria de Origem.
Em
algum setor da vida
Terrestre
ou espiritual
Brilhamos
plenamente,
Mas
envolvemos muitas pessoas
Com
as nossas obras
Não
muito boas.
Fizemos
assim escurecer
O
nosso sol interior
Negando
a Luz do Amor
Que
o Senhor JESUS nos legou
Quando
pelo mundo passou.
10
Porque as estrelas e constelações dos céus não darão a sua luz; o sol, logo ao
nascer, se escurecerá, e a lua não fará resplandecer a sua luz.
Livro
do Profeta Isaías, cap. 13:10.
Com
o nosso mau exemplo
Envolvemos
de tempo em tempo
Milhares
de criaturas,
Que
saíram das estradas seguras
E
erram nas sendas tortuosas.
E
todas estas constelações
De
inumeráveis multidões
Que
seguem o caminho do erro
Vão
juntas ao mesmo degredo.
“São duas
flores unidas
São duas rosas nascidas
Talvez do mesmo arrebol,
Vivendo,no mesmo galho,
Da mesma gota de orvalho,
Do mesmo raio de sol.”
São duas rosas nascidas
Talvez do mesmo arrebol,
Vivendo,no mesmo galho,
Da mesma gota de orvalho,
Do mesmo raio de sol.”
Castro Alves,
poeta brasileiro (1847-1871).
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